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sábado, 26 de janeiro de 2013

Conta às bênçãos

Elizama Barbosa
Se da vidas vagas procelosas são,
Se com desalento julgas tudo vão,
Conta às muitas bênçãos dize-as de uma vez,

e verás surpreso quanto Deus já fez...

Conta às bênçãos conta quantas são,
Recebidas da divina mão, uma a uma, dize-as de uma vez,
E verás surpreso quanto Deus já fez...


Tens acaso mágoas triste é teu lidar?
É a cruz pesada que tens de levar?
Conta às muitas bênçãos não duvidarás;
E no canto alegre os dias passarás...


Conta às bênçãos conta quantas são,
Recebidas da divina mão, uma a uma, dize-as de uma vez,
E verás surpreso quanto Deus já fez...


Quando vires outro com seu ouro e bens;
Lembra que tesouro prometidos tens,
Nunca os bens da terra poderão comprar

a mansão celeste que vais habitar...

Conta às bênçãos conta quantas são,
Recebidas da divina mão, uma a uma, dize-as de uma vez,
E verás surpreso quanto Deus já fez...


Quando defrontares os conflitos teus,
Não te desanimes, mas espera em Deus;
Seu divino auxilio minorando o mal,
Te dará o consolo sempre até o final...


Conta às bênçãos conta quantas são,
Recebidas da divina mão, uma a uma, dize-as de uma vez,
E verás surpreso quanto Deus já fez...


PS.: Nós cantamos este hino por ocasião das Bodas de Ouro dos nossos Pais, David Malaquias e Maria Barbosa, em 27/07/1997.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O ECO

Poema de Gióia Junior (extraído de Florilégio Cristão)

O que posso fazer se a vida, a glória fez-ma
rotineira, a ilusão não muda, é sempre a mesma.
Que fazer se o prazer é sempre essa utopia
de um minuto feliz! A maior alegria
é ligeira, é fugaz como uma gargalhada,
... inunda a sala e cessa e volta para o nada...
Que fazer para ter alguma recompensa?
Mecânico e fatal o eco responde: ...pensa...

Pensar? Como, pensar? Perder a mocidade
no egoísmo sem razão dessa inutilidade...
Pensar apenas? Não, teria acaso um fim,
pensar, pensar, pensar... de mim e para mim?
Esgotar a existência em um plano ilusório,
sozinho usufruir da paz de um escritório?
Quero menosprezar a vida dissoluta...
Mecânico e fatal o eco responde:...luta...

Lutar... porque lutar... ver bandeiras ao vento,
tambores e clarim, galões e fardamentos,
ver o sangue jorrar em vis revoluções,
ver Césares, Pompeus, Felipes, Napoleões...
Lutar... porque lutar, se essa glória que embriaga
tem o brilho na aurora e no poente se apaga...
Quero mais, muito mais... quero a brasa que inflama.
Mecânico e fatal o eco responde:... ama...

Amar... amei a vida e a vida é tão ingrata...
“Traz o pó que alimenta o micróbio que mata”...
Não, de modo nenhum, permaneço na teima...
“A fogueira que aquece é a mesma que nos queima.”
Amar, de que nos vale amar se o amor é vário,
se ao beijo tem seqüência as dores do calvário...
Quero fugir do mundo e procurar a calma...
Mecânico e fatal o eco responde:... alma...

Alma... quando escutei essa palavra, quando
meditei, vi que havia uma força operando
além da compreensão... vi que o meu ódio acerbo
era a minha impotência ante o mando do Verbo.
Quando, porém, notei que a paz aurifulgente
está em nós firmada... algo puro, inerente
ao nosso próprio ser... chama viva e sagrada
que opera no interior sem depender de nada.

Alma... quando notei que em meu corpo carnal
morava um universo, uma essência imortal,
entreguei-me a Jesus e firmado em seu nome,
na vivificação matei a minha fome.
Pensei... soube pensar em seu reino... lutei
sem medo de derrota ao lado do meu Rei...
Amei aos meus irmãos. E agora em mim revive
a encantadora voz do eco bradando: VIVE!

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

ANO NOVO


Poema de Stela Camara Dubois, extraído de Florilégio Cristão

De cada dia a aurora renovada

Rompe da noite os negrejantes véus;

Sobre tufões, soalheiras e escarcéus,

A primavera surge, transformada.

Rejuvenesce a arvore, enflorada;

Apos as nuvens, se clareiam os céus;

E so se apossa o herói dos seus troféus

Sobre as ruínas da luta encarniçada!

O Ano Novo tem asas de esperanças!

Trajado vem com as vestes das bonança,

Que algemas quebram e anulam desenganos,

Para gritar, por vezes repetidas:

Fazei, dentro das vidas, novas vidas,

Dentro dos anos, outros novos anos!