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sexta-feira, 3 de junho de 2011

SOU DA ASSEMBLEIA DE DEUS DO CENTENÁRIO - PARTE II




"Certo autor sueco descreve o avivamento como a erupção de um vulcão - o vulcão de Deus. Enquanto o fogo pentecostal arde, cai e corre como se fosse um rio incandescente, o mundo grita, discute, mente, zomba, amaldiçoa, fica confuso e perece. Porém, quando o fogo vivo começa a extinguir-se, a esfriar; quando a lava se petrifica; começa, então, a terem valor as coisas naturais; vêm os aproveitadores, os gananciosos, e os ambiciosos que desejam subir a escada da consideração e do conceito humano. Começam os martelos intelectuais a partir os blocos da lava petrificada, para construírem uma nova babel. Eles só aproveitam a massa fria do avivamento, regalam-se fazendo análises científicas. Na parte incandescente, nessa não tocam: podem queimar-se... Recomendamos, pois, este livro àqueles que desejam, sinceramente, as bênçãos que Deus tem oferecido nas suas promessas e aos irmãos que sentem o desânimo invadir seu coração; por causa da oposição reinante no mundo e da má vontade do povo religioso: "Estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas,..." Samuel Nystron, prefaciando a obra O TESTEMUNHO DOS SÉCULOS, de Emílio Conde. 

"Desta obra nós podemos dizer o que alguém disse da Bíblia: "Dai-lhe liberdade e ela se defenderá como um leão". Deixemos, pois, que o testemunho dos séculos fale mais alto e com mais autoridade do que os nossos argumentos".
"Muito se há escrito acerca das Assembleias de Deus... Para eles nós somos "Pentecostais",... qualquer cristão que seja membro da Assembleia, é Pentecostal, e, por isso, é fanático, é herege, e é tratado como inimigo, ... Entretanto, muito embora se escandalizem, nós vamos declarar-lhes que não somos apenas pentecostais, e, ao mesmo tempo, expor-lhes alguns motivos por que somos mais do que pentecostais. Não somos somente pentecostais, porque não somos uma denominação, não obedecemos a um sistema que provenha da orientação de um movimento que os homens hajam organizado. Não somos apenas pentecostais, porque a palavra "Pentecostal" não é usada em nossas igrejas como um símbolo ao qual se preste homenagem ou adoração. Não somos apenas pentecostais, porque a nossa visão da obra redentora de Cristo não alcança somente o dia de Pentecoste, mas atinge o Calvário, aprofunda-se no amor, e estende-se aos céus: não se limita ao círculo estreito de uma denominação, mas olha para a vastidão da terra. Não somos apenas pentecostais, porque essa palavra somente começou a ser usada pelos nossos inimigos em 1907, com o intuito de nos ridicularizar e diminuir, e a existência deste Movimento tem sua origem e suas raízes muito antes dessa data, conforme vamos provar, mais adiante. Não somos apenas pentecostais, porque em nossa bandeira não está escrito "Pentecostais", e sim "Cristo para o mundo e o mundo para Cristo". Não somos apenas pentecostais, porque o fundamento da igreja a que pertencemos vai além do Pentecoste: está em quem faz o Pentecoste... Portanto, irmãos, se alguém vos perguntar a que igreja pertenceis, podeis responder que pertenceis à Igreja que Cristo fundou. Se vos perguntarem que é o fundador das Assembleias, podeis responder que foi Jesus o seu fundador. Se vos perguntarem quem dirige as Assembleias, respondei que nós não temos outro chefe senão Deus: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. São essas pessoas divinas que guiam e dirigem as nossas igrejas... O Pentecoste foi um dom de Deus à sua Igreja, uma jóia para adornar a noiva de Cristo; e nós, graças a Deus, podemos clamar bem alto: "Somos de Cristo, pregamos a Cristo, vivemos para Cristo; somos a noiva de Cristo". Portanto, somos mais do que pentecostais, pois, em nós, Cristo é tudo... Se vos tratarem de "Pentecostais", irmãos, com o intuito de vos diminuírem ou escarnecerem de vós, nem por isso vos irriteis: tomai esse vitupério como uma partícula da cruz que tendes de levar, tal como fizeram os primeiros crentes em Antioquia, onde lhes foi dado o nome de "cristãos", em sinal de desprezo".

Texto extraído do Livro O TESTEMUNHO DOS SÉCULOS. Autor: EMÍLIO CONDE, CPAD, 1983 2ª Edição.

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